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Cabeamento Estruturado – Par Trançado – Padronização

  • Prof. Angelo F. Gomes
  • 21 de ago. de 2017
  • 2 min de leitura

Em 1991, a associação EIA/TIA (Electronic Industries Association /Telecommunications Industry Association) propôs a primeira versão de uma norma de padronização de fios e cabos para telecomunicações em prédios comerciais, denominada de EIA/TIA-568 cujo objetivo básico era:

  • Implementar um padrão genérico de cabeamento de telecomunicações a ser seguido por fornecedores diferentes;

  • Estruturar um sistema de cabeamento intra e inter predial, com produtos de fornecedores distintos;

  • Estabelecer critérios técnicos de desempenho para sistemas distintos de cabeamento.

Os cabos de rede foram padronizados pelas normas da EIA/TIA-568-B e são divididos em 9 categorias, levando em conta o nível de segurança e a bitola do fio:

  • Categoria 1 (CAT1): Consiste em um cabo blindado com dois pares trançados compostos por fios 26AWG. São utilizados por equipamentos de telecomunicação e rádio. Foi usado nas primeiras redes Token Ring, mas não é aconselhável para uma rede par trançado.

  • Categoria 2 (CAT2): É formado por pares de fios blindados (para voz)e pares de fios não blindados (para dados). Também foi projetado para antigas redes Token Ring e ARCnet chegando a velocidade de 4 Mbps.

  • Categoria 3 (CAT3): É um cabo não blindado (UTP) usado para dados de até 10Mbits com a capacidade de banda de até 16 MHz. Foi muito usado nas redes Ethernet criadas nos anos noventa (10 BASE-T). Ele ainda pode ser usado para VOIP, rede de telefonia e redes de comunicação 10 BASE-T e 100 BASE-T4.

  • Categoria 4 (CAT4): É um cabo par trançado não blindado (UTP) que pode ser utilizado para transmitir dados a uma frequência de até 20 MHz e dados a 20 Mbps. Foi usado em redes que podem atuar com taxa de transmissão de até 20 Mbps como Token Ring, 10 BASE-T e 100 BASE-T4. Não é mais utilizado pois foi substituído pelos cabos CAT5 e CAT5e.

  • Categoria 5 (CAT5): usado em redes Fast Ethernet em frequências de até 100 MHz com uma taxa de 100 Mbps.

  • Categoria 5e (CAT5e): é uma melhoria da categoria 5. Pode ser usado para frequências até 125 MHz em redes 1000 BASE-T gigabit Ethernet. Ela foi criada com a nova revisão da norma EIA/TIA-568-B.

  • Categoria 6 (CAT6): definido pela norma ANSI EIA/TIA-568-B-2.1 possui bitola 24 AWG e banda passante de até 250 MHz e pode ser usado em redes gigabit ethernet a velocidade de 1.0 Mbps.

  • Categoria 6a (CAT 6a): é uma melhoria dos cabos CAT6. O “a” de CAT6a significa augmented (ampliado). Para que os cabos CAT 6a sofressem menos interferências, os pares de fios são separados uns dos outros, o que aumentou o seu tamanho e os tornou menos flexíveis. Essa categoria de cabos tem os seus conectores específicos que ajudam à evitar interferências.

  • Categoria 7 (CAT7): foi criado para permitir a criação de rede 10 gigabit Ethernet de 100m usando fio de cobre (apesar de atualmente esse tipo de rede esteja sendo usado pela rede CAT6).

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